A Antroposofia, do grego "conhecimento do ser humano", introduzida no início do século pelo austríaco Rudolf Steiner, pode ser caracterizada como um método de conhecimento da natureza do ser humano e do universo, o qual amplia o conhecimento obtido pelo método científico convencional.
A Antroposofia indica como ampliar a pesquisa científica tornando-a mais humana e mais coerente com a natureza, tendo obtido ótimos resultados no desenvolvimento de medicamentos.
Rudolf Steiner (Kraljevec, fronteira austro-húngara, 27 de fevereiro de 1861 — Dornach, Suíça, 30 de março de 1925) foi filósofo, educador, artista e esoterista. Foi fundador da Antroposofia, da Pedagogia Waldorf, da agricultura biodinâmica, da medicina antroposófica e da Euritimia, esta última criada em conjunto com a colaboração de sua esposa, Marie Steiner-von Sivers. Seus interesses eram variados: além do ocultismo, se interessou por agricultura, arquitetura, arte, drama, literatura, matemática, medicina, filosofia, ciência e religião.
Após um período de vivência em Berlim, Alemanha, no qual sobreviveu como escritor de uma revista literária, Steiner ininterruptamente aderiu a uma trajetória de conferencista e escritor, desenvolvendo a Ciência Espiritual Antroposófica, ou Antroposofia. Entre 1902 e 1912, ele foi o líder da Sociedade Teosófica na Alemanha, mas rompeu com esta e fundou a Sociedade Antroposófica.[1] O motivo do rompimento de Steiner com a Sociedade Teosófica foi que eles não davam a Jesus Cristo e o Cristianismo um lugar especial, mas ele também incorporou conceitos do Hinduísmo, como karma e reencarnação.[1]